Local dedicado "a todas as glórias da França"...
DESTINO: VERSALHES
"Estávamos em Paris e pensamos: vamos ou não vamos à Versalhes??' Que pergunta!!!Ainda bem que não demoramos nem cinco minutos para decidir que aquele dia seria reservado para conhecer o belíssimo 'Château de Versailles'. A expectativa era grande! Pegamos um trem (na estação Montparnasse), e em vinte minutos chegamos naquele lugar encantador. Nem a fila e-nor-me e nem o sol forte nos desanimaram. Ao entrarmos no Palácio, não tínhamos como não ter a imaginação aguçada em descobrir como seria a vida de uma família real naquele lugar imenso, não tínhamos como não nos surpreender com o dourado reluzente dos móveis, dos quadros e das paredes, com a linda Galeria dos Espelhos, com os famosos jardins de Versailles... Enfim, tudo nos encantou! E poder conhecer cada detalhe foi um momento único e inesquecível para nós".
História: Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", o Palácio de Versalhes foi por mais de um século modelo de residência real na Europa.
O palácio, que se tornou o centro da corte e do governo francês, começou com
um modesto pavilhão de caça, onde o pai de Luiz, Luiz XIII, se refugiava
longe dos rigores da corte francesa.
Em 1627, Luiz XIII construiu um modesto
castelo em Versalhes. Após sua morte, o filho decidiu substituir o castelo
por um monumento perene, digno da sua concepção de Rei-Sol, como era
intitulado.
Os trabalhos tiveram início em 1661,
constituindo a escolha do local para levantar "o maior palácio da Terra".
Em 1682, a corte transferiu-se para Versalhes, que se tomou a capital da
França até 1789. A corte de Luiz era tão grandiosa como o seu palácio.
Consistia em 20.000 pessoas, incluindo 9.000 soldados, que eram aquartelados
na cidade de Versalhes; 1.000 cortesãos e 4.000 criados viviam no palácio.
Depois da morte de
Luiz XIV, seu bisneto, Luiz XV, fez mais alguns acréscimos à Versalhes.
Construiu o Petit Trianon, que mais tarde se tornou o refúgio favorito da
rainha Maria Antonieta, mulher de Luiz XVI.
Este rei mandou
construir uma série de apartamentos para Maria Antonieta, mas o poder e a
influência do Palácio de Versalhes terminaram com a Revolução Francesa, em
1789.
Depois da Revolução, os móveis e adereços foram vendidos ou roubados, e o palácio caiu no esquecimento. A restauração foi executada em meados do século XIX, por Luiz Filipe, com o auxílio dos Estados Unidos. Versalhes, então, tomou-se um um local dedicado a "todas as glórias da França".
Os jardins “à francesa”, criados por Le Nôtre, são belíssimos, contendo o belo Grand Canal, a Orangerie, o lago da Suíça, a Fonte de Netuno, a fazenda de Maria Antonieta, o Grand Trianon e Petit Trianon.
Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés,700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebendo em média oito milhões de turistas por ano.
Caminho para o Palácio de Versailhes
Fachada do Palácio
"A todas as glórias da França"
Objetos que fazem referência à Napoleão Bonaparte
Dormitório da rainha
Detalhes dos móveis - mesa posta com pratarias reais
Galeria dos Espelhos
Vista dos jardins