PORTUGAL: Lisboa


 
Origem do nome "Lisboa": Segundo a lenda, Lisboa foi fundada por Ulisses. O nome deriva de "Olissipo", palavra que, por sua vez, tem a sua origem nas palavras fenícias "Allis Ubbo', que significam "porto encantador".

História: O mais provável é Lisboa ter sido fundada pelos Fenícios e construída ao estilo mourisco, com fortes influências árabes, tendo sido controlada pelos Mouros durante 450 anos. No século XII, os Cristãos reconquistaram Lisboa, embora só em meados do século XIII é que esta se tornou a capital do país.

No início da Época dos Descobrimentos, Lisboa enriqueceu ao tornar-se um importante centro para o comércio de jóias e especiarias. Porém, o grande passo em frente da expansão portuguesa chegou em 1498, quando Vasco da Gama descobriu o Caminho Marítimo para a Índia. Foi esse efetivamente o começo da Época de Ouro da cidade, caracterizada pelo estilo Manuelino na arquitetura, nome que advém do monarca da época, D. Manuel I, e que se caracteriza tipicamente pela utilização de motivos marítimos na sua decoração.

Ao longo dos séculos, Lisboa cresceu e foi mudando naturalmente. Mais tarde, quando o centro da cidade foi destruído quase por completo pelo Terremoto de 1755, foi o Marquês de Pombal que se encarregou da sua reconstrução.


PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS

Localizado na freguesia de Belém, o Padrão dos Descobrimentos tem a forma de uma caravela estilizada, com o escudo de Portugal nos lados, e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela nas mãos. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos. Na face ocidental, encontram-se o poeta Camões, com um exemplar de Os Lusíadas.

O atual monumento, é uma réplica, foi erguido em betão com esculturas em pedra de lioz, erguendo-se a 50 metros de altura. Foi inaugurado em 1960, no contexto das comemorações dos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador.

Ao subir no mirante, ou miradouro, como dizem os portugueses, é possível visualizar o mapa do mundo e a rosa-dos-ventos talhados no chão aos pés do escultura.





TORRE DE BELÉM

A Torre de Belém é um dos monumentos mais lindos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.

Parte da sua beleza está na decoração exterior, adornada com cordas e nós esculpidos em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco e elementos naturalistas, como um rinoceronte, que lembram as navegações.

A sua estrutura compõe-se de dois elementos principais: a torre e o baluarte. A torre eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte: Primeiro pavimento - Sala do Governador / Segundo pavimento - Sala dos Reis, com teto elíptico e fogão ornamentado com meias-esferas / Terceiro pavimento - Sala de Audiências / Quarto pavimento - Capela / Quinto pavimento - Terraço da torre.

História: A Torre de Belém foi construída na era das Descobertas,  em homenagem ao santo padroeiro da cidade, na época São Vicente. Para melhorar a defesa de Lisboa, o rei João II desenhou um plano que consistia na formação de uma defesa constituída por três fortalezas junto do estuário do Tejo. Formava um triângulo, sendo que em cada ângulo havia uma fortaleza: o baluarte de Cascais no lado direito da costa, a de S. Sebastião da Caparica no lado esquerdo e a Torre de Belém na água (já mandada construir por D. Manuel I). Com o passar do tempo, e com a construção de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belém foi perdendo a sua função de defesa. Durante os séculos que se seguiram, desempenhou funções de controle aduaneiro, de telégrafo e até de farol. Foi também prisão política, viu os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina (1580) e em períodos de instabilidade política. Finalmente, em 1983 a UNESCO classificou-a Património Cultural de Toda a Humanidade.

  
                                                                                                                  

                           

PASTEIS DE BELEM

Os pasteis de Belém são uma das especialidades da culinária portuguesa. Embora se possam saborear pastéis de nata em muitos cafés e pastelarias, a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém, em Lisboa.
História: Em 1837, em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerônimos, numa tentativa de subsistência, os clérigos do mosteiro puseram à venda uns pastéis de nata. Nessa época, a zona de Belém ficava longe da cidade de Lisboa e o seu acesso era assegurado por barcos a vapor. A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que depressa se habituaram aos pastéis de Belém. Na sequência da revolução liberal de 1820, em 1834 o mosteiro fechou. O pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.





MOSTEIRO DOS JERÔNIMOS


O Mosteiro dos Jerônimos é conhecido como a 'jóia' do estilo Manuelino e é um lugar belíssimo para conhecer!

História: Em 1496, o rei D. Manuel I pediu à Santa Sé autorização para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do rio Tejo. As obras começaram em 1501 e só terminaram quase um século depois. D. Manuel I e os seus descendentes foram enterrados em túmulos de mármore situados na capela-mor da Igreja, além de Vasco da Gama e Luis Vaz de Camões.



 
 
 
                   





MUSEU NACIONAL DOS COCHES

O Museu Nacional dos Coches é um dos museus mais populares de Portugal. O acervo do museu possui conservadas viaturas das cortes europeias do século XVII ao século XIX.




 



RESIDÊNCIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA







 PRAÇA DO COMÉRCIO OU TERREIRO DO PAÇO

Esta é uma das praças mais lindas de Lisboa e foi a principal entrada marítima da cidade. O nome Terreiro do Paço é, claramente, uma referência ao Palácio que aqui esteve durante 400 anos, até à altura do terremoto de 1755 que o destruiu quase na totalidade.  
No lado norte, a praça é centrada por um impressionante arco que conduz à Rua Augusta, uma das principais áreas de comércio da baixa de Lisboa. O arco está decorado com estátuas de personalidades históricas, como Vasco da Gama (marinheiro português) e Marquês do Pombal (responsável pela reconstrução de Lisboa depois do grande terramoto).
Os espaçosos edifícios arqueados, que se estendem pelos outros três lados da praça, são hoje sede de departamentos governamentais e de alguns restaurantes.



                                  
                    










RUA AUGUSTA


A Rua Augusta situa-se em um dos quarteirões mais movimentados de Lisboa. Nos dois extremos da Rua Augusta encontra duas praças magníficas: a Praça do Rossio e a Praça do Comércio. Perto do arco que abre caminho para a Praça do Comércio.
Outro aspecto curioso nesta área é o nome das ruas paralelas à Rua Augusta. Grande parte dos nomes diz respeito aos ofícios ou aos materiais que em tempos se praticaram ou circularam nelas: Rua dos Sapateiros, Rua da Prata , Rua do Ouro, etc.

O velho estilo arquitectónico, originário da reconstrução de Lisboa levada a cabo pelo Marquês de Pombal depois do terremoto de 1755, ainda está intacto, por isso pode ver muitos dos edifícios com o seu traçado original.
















BAIRRO ALTO



O Bairro Alto é um dos melhores bairros para ver a cidade. Cheio de ruelas e becos, o bairro é apaixonante, cheio de atrações, combinando sofisticação com tradição e antiguidade. 


   



PARQUE DAS NAÇÕES e SHOPPING VASCO DA GAMA

Esta é a zona mais recente e nobre de Lisboa. O espaço foi ocupado pela 'Expo 98'  e é hoje conhecido como Parque das Nações. Reúne inúmeras atrações, como: um passeio junto ao rio; uma visita a alguns dos pavilhões, como o Oceanário, o Pavilhão da Realidade Virtual, o Pavihão do Conhecimento; um passeio de teleférico e o Shopping Vasco da Gama.


 



PONTE 25 DE ABRIL

A Ponte 25 de Abril, também conhecida como "Ponte sobre o Tejo", foi inaugurada em 1966 com o nome "Ponte Salazar", em memória ao ditador que a mandou construir. Mais tarde, a ponte recebeu o atual nome em homenagem à 'Revolução dos Cravos' que aconteceu a 25 de Abril de 1974. Este foi um dia de revolução "não sangrenta". Na Revolução dos Cravos, os soldados puseram cravos no cano das suas armas e revoltaram-se contra a ditadura mais longa do mundo.

Tem 2.278km de comprimento e parte do cima de Lisboa, mais precisamente de Alcântara e termina em Almada, na margem sul do rio.

Já no lado de Almada poderá ver o monumento do Cristo Rei, semelhante ao Redentor no Brasil, virado para o Tejo. Se desejar visitar o Cristo Rei, terá que subir de elevador até cerca de 82m de altitude e, uma vez lá, de certeza que ficará completamente fascinado com as vistas que pode ver sobre a cidade e sobre o rio.





PONTE VASCO DA GAMA



 Vasco da Gama é a maior ponte da Europa com um comprimento de 17.2 km, 10 dos quais sobre o Rio Tejo. Foi inaugurada a 4 de Abril de 1998. Situada perto do Parque das Nações (onde se realizou a Expo 98), recebeu o seu nome no mesmo ano em que se festejou o 5º centenário da chegada de Vasco da Gama à Índia.

A ponte foi construída de modo a suportar um terramoto quatro vezes maior do que o de 1755 que devastou Lisboa.


PRAÇA MARQUÊS DE POMBAL

A Praça do Marquês de Pombal situa-se entre a Avenida da Liberdade e o Parque Eduardo VII. No centro ergue-se o monumento em honra do Marquês de Pombal, o homem que ficou à frente da reconstrução de Lisboa depois do terremoto de 1755. Neste monumento, pode ver o Marquês no topo, com a mão num leão (símbolo de poder), a olhar para a sua obra-prima: a baixa de Lisboa.